Analisa como se comportou a dívida pública no Governo Lula, no período 2003-2008, tendo em vista a configuração e a influência das políticas fiscal e monetária. Tem-se observado uma separação rígida das políticas monetária e fiscal, ficando a política monetária incumbida de perseguir a estabilidade de preços e a política fiscal destinada a esforçar-se para aumentar o produto e reduzir o desemprego. A grande questão que se levanta é se é necessário haver uma coordenação entre as políticas ou não. Como a dívida pública constitui um denominador comum na atuação dessas duas políticas, faz-se conveniente analisar o impacto da coordenação ou não das políticas fiscal e monetária sobre ela.