Correio Braziliense, n. 21708, 23/08/2022. Cidades, p. 14

Flávia Arruda tem um terço do eleitorado

Ana Maria Campos


Na largada para a corrida ao Senado, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) lidera com folga, segundo pesquisa Correio/Opinião que foi a campo entre 18 e 20 de agosto. A ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República tem 32% das intenções de votos, um terço do eleitorado do Distrito Federal e quase três vezes mais que a segunda colocada no páreo, a também ex-ministra do governo Bolsonaro Damares Alves (Republicanos), que aparece com 10,9%.

A candidata Rosilene Corrêa (PT), da federação PT-PV-PCdoB, tem 5%, pouco à frente do ex-presidente da Câmara Legislativa Joe Valle (PDT), que registrou 3,7%. O pedetista era o vice na chapa da senadora Leila Barros (PDT) na disputa ao Governo do Distrito Federal, mas mudou de posição para concorrer ao Senado no prazo final, em 15 de agosto.

O candidato Pedro Ivo (Rede), da federação PSol-Rede, tem 3,3%. O levantamento indica que o Tenente-coronel Souza Júnior (DC) está com 2,5%, Alexandre Bispo (PSDB) aparece com 1,5%. Mas ele não será mais candidato na chapa liderada por Izalci Lucas (PSDB), como previsto inicialmente. No último fim de semana, Bispo foi substituído pelo ex-senador Hélio José (Solidariedade).

Candidato na chapa do empresário Paulo Octávio (PSD), o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Carlos Divino de Oliveira aparece com 1,4%. Marcelo Hipólito (PTB) tem 1% e Expedito Mendonça, 0,6%.

A margem de erro da pesquisa é de 2,9 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

 

Interesse nas eleições

A 40 dias das eleições, o interesse total dos eleitores do Distrito Federal nas eleições de outubro é elevado. A pesquisa mostrou que 64,9% dos eleitores estão de alguma forma atentos à disputa dos candidatos à Presidência da República, governo, Senado e deputados federais e distritais.

Entre os entrevistados, 39,1% se dizem muito interessados e 25,8% com interesse médio. Há também uma parcela de quem não está nem aí: 19,1% não têm nenhum interesse e 15,1% pouco interesse.

 

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