O Estado de S. Paulo, n. 46635, 23/06/2021. Política, p. A4

Empresário alega estar em quarentena para não depor
Amanda Pupo
Daniel Weterman
Matheus de Souza 


Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, informou ontem à CPI que não poderia prestar depoimento, que estava marcado para hoje, alegando que está em quarentena por causa de uma viagem à Índia. Segundo a defesa do empresário, ele desembarcou no Aeroporto de Guarulhos no último dia 15, o que o obrigaria a cumprir um isolamento obrigatório de 14 dias.

A data do depoimento de Maximiano já era conhecida desde a semana passada, mas o ofício com o aviso de que ele não poderia comparecer foi enviado à CPI da Covid apenas ontem.

“A Coordenação de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados determinou ao peticionário o cumprimento de quarentena obrigatória pelo prazo de 14 dias, o impossibilitando de se deslocar até Brasília para a sessão a ser realizada no próximo dia 23”, escreveu em comunicação ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSDAM) a defesa do empresário.

“Ante a ordem expressa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estes subscritores servem do presente para comunicar a impossibilidade de comparecimento do Sr. Francisco Maximiano à reunião designada para o próximo dia 23.06, em respeito às normas de segurança do País”, concluiu a defesa. / Amanda Pupo, Daniel Weterman e Matheus de Souza