"Qual país não morreu gente? Qual país não morreu gente? Responda! Deixa de... Olha, não vim me aborrecer aqui, por favor", rebateu. "Isso aí", ovacionaram apoiadores que ouviam a conversa.

Bolsonaro disse, ainda, que não pode ser chamado de negacionista, pois o governo desembolsou verbas para a compra de imunizantes contra o novo coronavírus. "Não me chame de negacionista porque, só em dezembro, em medida provisória, foi um 'checão' de R$ 20 bilhões para tomar a vacina", alegou.

O Brasil chegou, no último dia 8, à trágica marca de 600 mil mortes pela covid-19. Esse número foi alcançado pouco mais de três meses e meio depois de cravar meio milhão de vidas perdidas. No período mais crítico da pandemia, o país chegou a registrar mais de quatro mil óbitos por dia.

Entre os erros cometidos pelo governo na pandemia, conforme especialistas, estão a negação da gravidade da situação e da doença, o atraso na compra de vacinas e o desestímulo a medidas básicas para conter a disseminação do vírus, como o uso de máscara.

Bolsonaro disse que, hoje, deve ir à cidade de Aparecida, no Vale do Paraíba, para as celebrações do dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.