A investigação teve início em junho de 2021, com base em uma denúncia anônima, que trouxe a informação de que o superfaturamento estaria ocorrendo por meio da alteração da pesagem diária das roupas encaminhadas para lavagem pelo hospital. O denunciante informou que a conduta contaria com a participação de agentes públicos e dos administradores da lavanderia. Entre 2018 e 2019 o montante desembolsado pelo poder público subiu cerca de 300%. Em 2020, esse valor subiu cerca de 60%. "Cabe notar que o contrato vigente, celebrado entre a lavanderia e a Secretaria de Saúde, é de aproximadamente R$ 3 milhões e já se trata do terceiro termo aditivo, sendo certo que o montante total já movimentado é de cerca de R$ 6 milhões", informou a Decor. Em nota, a Secretaria de Saúde destacou que "vai colaborar com as investigações, disponibilizando todas as informações solicitadas pela Polícia Civil, de maneira transparente e de acordo com a legislação".

Ontem, o bloco Materno Infantil do HRS voltou a funcionar. A decisão foi tomada pelo secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. O bloco estava fechado desde que a pasta decretou bandeira negra, devido a um curto circuito que ocorreu na noite de quarta-feira. Em nota, a superintendência de Saúde da Região Norte ressaltou que os reparos foram realizados na rede elétrica.