Correio Braziliense, n. 20698, 23/01/2020. Política, p. 4

Aprovação melhora

Simone Kafruni



A aprovação pessoal do presidente Jair Bolsonaro, em 47,8%, praticamente empata com sua desaprovação, em 47%, segundo a 145ª Pesquisa CNT de Opinião, da Confederação Nacional do Transporte em parceria com o Instituto MDA, divulgada ontem. A evolução dos que desaprovam o chefe do Executivo cresceu em relação aos 28% registrados no primeiro levantamento, em fevereiro do ano passado. No entanto, caiu na comparação com a pesquisa de agosto de 2019, quando a desaprovação atingiu 53,7%.

A consulta, realizada entre 15 e 18 de janeiro, com 2.002 entrevistas presenciais em 137 municípios de 25 unidades da Federação, também apontou que Bolsonaro lideraria as intenções de voto, com 29,1%, se as eleições presidenciais fossem hoje, seguido do ex-presidente Lula, com 17%, Ciro Gomes (3,5%), Sérgio Moro (2,4%) e Fernando Haddad (2,3%). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A avaliação do governo Bolsonaro foi considerada ótima e boa para 34,5%, regular para 32,1% e ruim ou péssima para 31%. Entre as áreas com pior desempenho no Executivo, ficaram saúde, com 36,1%, educação, 22,9%, e meio ambiente (18,5%). Os setores mais bem avaliados foram combate à corrupção (30,1%), economia (22,1%) e segurança (22%).

Para o presidente da CNT, Vander Costa, os resultados mostram que a percepção do governo está melhorando. “Houve criação de 1 milhão de empregos formais em um ano. Além disso, há expansão do trabalho informal.” O diretor executivo da entidade, Bruno Batista, disse que a queda dos juros também colaborou.