Correio Braziliense, n. 20635, 21/11/2019. Cidades, p. 19

Alternativas e propostas



Em 2014, à época da campanha eleitoral, o então candidato ao GDF Rodrigo Rollemberg (PSB) prometeu seguir o padrão de reajuste, concedendo paridade salarial às forças de segurança, mas, ao assumir o Palácio do Buriti, suspendeu o aumento de 37% por falta de recursos. Rollemberg fez propostas alternativas, como parcelar o reajuste em quatro anos, com término em 2020, mas a Polícia Civil rejeitou todas as sugestões do então chefe do Palácio do Buriti.

Em fevereiro, ao encaminhar a proposta de medida provisória que estabelece o reajuste da Polícia Civil, o governo de Ibaneis Rocha (MDB) prometeu pagar a paridade em seis parcelas ao longo dos próximos três anos. De acordo com o projeto apresentado pelo governador, o reajuste seria concedido em dois momentos de cada ano. O primeiro, em abril; e o segundo, em setembro. A ideia é conceder 10% da equiparação em 2019; 13% em 2020; e o restante, em 2020, mas, como a proposta ainda não foi avaliada pela União, a Polícia Civil segue sem o aumento.

Em outubro deste ano, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que não “brecaria o aumento de ninguém”, mas defendeu que o percentual fosse o mesmo entre a Polícia Militar e a Polícia Civil.