Cobrado pela alta no preço dos alimentos, o presidente Jair Bolsonaro se defendeu ontem porme iode umas e quência de comentários noFa cebo ok. Afirmou que a pandemia“desajustou o mercado ”, citou a carga tributária e disse quen ãoépossívelf azer tabelamento. Os preços de alimentos têm pressionado a inflação.

Bolsonaro publicou um vídeo institucional sobre o agronegócio brasileiro, voltado para o mercado externo. Nos comentários, diversas pessoas reclamaram do aumento no preço da comida.

“Procure saber sobre a carga tributária nos alimentos e os custos de produção. Peço então apontar os verdadeiros responsáveis. No mais não se esqueça do que ainda vivemos, a pandemia, que desajustou, em parte, os mercados. Tudo fizemos para que o ‘fique em casa’ não chegasse no campo, caso contrário teríamos algo pior, o desabastecimento”, escreveu para um internauta.

“Os preços no exterior são muito superiores aos praticadosaqui. Não se pode começar uma crítica com falácias ou mentiras. Baixam-se os preços na lei da oferta e da procura, e não com tabelamentos. Não se esqueça da pandemia, do fique em casa etc. Tudo isso desajustou o mercado, mas não tivemos desabastecimento. Estamos fazendo o possível na busca da normalidade”, respondeu a outro.

Bolsonaro chegou a usar o fato de uma pessoa ter apoiado o distanciamento social para desqualificar seu comentário. O homem disse ser apoiador do presidente, mas Bolsonaro, então, publicou uma foto antiga do seguidor, coma inscrição“não faça o vírus circular, proteja quem você ama” e disse :“você mesmo estimulou o ‘fique em casa’”.

Mais tarde, na saída do Palácio da Alvorada, ele voltou a culpar o distanciamento:

—Pessoal tem reclamado do preço dos alimentos. Tem subido, sim, além do normal, a gente lamenta isso daí. Também é consequência do “fica em casa”. Quase quebraram a economia —afirmou.