O Brasil completou quatro semanas com média diária de mortes pela covid-19 igual ou superior a mil. Nos últimos sete dias, a média móvel de novos óbitos foi de 1.024 a cada 24 horas. O País registrou ontem 1.189 mortes e 58.271 novas infecções, diz levantamento de Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL com secretarias estaduais de Saúde.

No total, 91.377 vidas já foram perdidas por causa da covid-19. Sobre os infectados, já são 2.613.789 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 58.271 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 46.263 por dia, registrados nas últimas duas semanas.

O balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado nesta quinta-feira, mostra ainda que 1.824.095 pessoas já se recuperaram no País.

Tendência. Em São Paulo, a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, afirmou que o ligeiro aumento de casos nas últimas semanas se deve ao aumento da testagem. "Essa média diária de 23 mil testes equivale a 50/52 testes a cada 100 mil habitantes", disse. "O trabalho de isolamento de contatos que está sendo realizado pela vigilância já se comprova também nos números. Aumentamos a testagem e nos últimos sete dias teve um aumento de casos, porque estamos testando mais, mas uma estabilidade nas internações. E uma estabilidade para uma leve redução já de óbitos."

No Estado, um em cada três testes do tipo RT-PCR enviados para a Secretaria de Saúde do Estado dá positivo, disse ontem Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus. Ele também afirmou que, no caso dos testes rápidos, um em cada 4 exames dá positivo. Cerca de 60% dos testes são no formato RT-PCR, 27% são sorológicos e 13% são de outros métodos. Até 27 de julho, foram feitos 1. 778. 225 testes no Estado.