Correio braziliense, n. 20908, 21/08/2020. Cidades, p. 16

 

DF tem 2,2 mil vítimas

Walder Galvão 

21/08/2020

 

 

Ontem, 1.997 pessoas testaram positivo para a covid-19 no Distrito Federal, com 52 óbitos. Com os novos registros, a capital chegou a 143.759 infectados e 2,2 mil vítimas. Apesar do avanço da doença, a taxa de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) começa a diminuir, mas ainda há fila de espera por vaga.

Do total de mortes, 2.007 são de moradores do DF e 193, de pessoas que viviam em outras unidades da Federação, mas morreram em hospitais locais. Desde ontem, a Secretaria de Saúde adota uma nova metodologia para a divulgação dos dados. A pasta deixou de apresentar detalhes sobre os óbitos. Por isso, não há informações sobre as vítimas, como idade, cidade e se tinham comorbidades — outras doenças que agravam os sintomas da covid-19.

A pasta, entretanto, informou que, das 52 novas mortes computadas, oito ocorreram ontem. Quanto aos recuperados, 124.876 pacientes (86,9% do total) superaram o novo coronavírus; portanto, há 16.883 casos considerados ativos. Ceilândia, a região administrativa mais populosa do Distrito Federal, continua em primeiro lugar do ranking de incidência da covid-19 na capital. Ao todo, 17.090 pessoas testaram positivo para a doença na cidade. Em segundo lugar, estão Plano Piloto, com 11.601 notificações, e Taguatinga, com 11.030.

Desde o início da pandemia, que começou em março no Distrito Federal, uma das maiores preocupações do sistema de saúde é a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes da covid-19. Entretanto, com a abertura de leitos, não houve sobrecarga. No sistema público, 70% das UTIs estão preenchidas. No total, são 500 internações para 739 vagas. Na rede privada, a taxa de ocupação chega a 92,5%: são 249 pacientes e 275 leitos disponíveis. Entretanto, há 13 pessoas, com suspeita ou confirmação da doença, na fila de espera. Dessas, quatro encontram-se em hospitais e nove aguardam entrada.