— Triste. Isso só afirma o que a gente tem certeza. O Rio de Janeiro tem sido comandado nos últimos anos por uma quadrilha de corruptos, um bando de ladrão. Eu já falei uma vez, vou falar de novo, nós vamos passar a vassoura nesses lixos e jogar tudo isso fora — afirmou o senador, ao lado do seu candidato a vice, o ex-PM e deputado federal Marcelo Delaroli (PR). Candidato do DEM, o exprefeito do Rio Eduardo Paes evitou comentar o suposto esquema de corrupção que teria começado há 20 anos e, segundo os réus, beneficiou o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani. Paes já foi do mesmo partido e aliado político de Picciani. — Você tem que perguntar para quem estava no governo do estado e na Alerj. Ele está falando ali da Alerj, claramente não faz qualquer referência ao município do Rio. Aliás, em nenhum momento, nessa história de Fetranspor, se fez qualquer referência à prefeitura do Rio — disse Paes após encontro com jovens no Circo Voador, na Lapa. Romário falou ainda sobre os dados de violência, além de seus planos para reverter a insegurança no estado. — Desses 52 arrastões que aconteceram no Rio desde o início do ano, a maioria foi na Zona Norte. O povo está com medo. Essa violência não pode continuar —disse o senador. Já Eduardo Paes esteve em reunião com jovens de comunidades do Rio para discutir propostas que podem ser implementadas em seu governo, caso seja eleito. Na ocasião, o candidato apresentou o Programa Trilha do Futuro, que prevê o pagamento de uma bolsa para a permanência do jovem na escola.

— Não vou ficar culpando a mudança de Código Penal em Brasília, o bispo, o Papa. Os problemas de segurança pública serão tarefas minha — afirmou Paes para os jovens.