O Brasil poderá ter duas empresas aéreas membros da Star Alliance. No evento para anunciar a entrada da Avianca na aliança, Mark Schwab, diretor executivo da Star Alliance, disse que a demanda no mercado brasileiro comportaria mais uma companhia na organização. A Azul já negocia o ingresso na parceria, uma vez que agora faz parte do mesmo grupo da TAP, uma das fundadoras da Star Alliance.
— Celebramos hoje a entrada da Avianca, mas o Brasil é muito grande para ter somente uma companhia na Star Alliance — disse Schwab.
Para a Avianca, a participação na aliança pode representar aumento de até 15% no volume de passageiros neste ano. O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, afirmou que a empresa irá substituir oito aviões Fokker 100 até agosto por jatos Airbus A320, o que representará um incremento de 15% na oferta de assentos.
— Com a Star Alliance, vamos buscar esse passageiro que não temos no mercado doméstico. Para este ano, acredito que devemos transportar cerca de 8 milhões de pessoas — disse Efromovich, acrescentando que, em 2014, a companhia transportou cerca de 7 milhões de passageiros.
Segundo Schwab, com a entrada da Avianca, a aliança conseguiu restabelecer o mercado brasileiro no programa. Desde 2013, com a saída da TAM, a Star Alliance não tinha um representante no país.
— O Brasil é o maior mercado da América Latina, e não tínhamos um parceiro aqui — afirmou Schwab.
Os passageiros da Avianca agora terão acesso aos voos de 27 aéreas do mundo e poderão usufruir dos benefícios dos programas de milhagem dessas companhias.
— Quem já participa do nosso programa Amigo já pode emitir passagens para qualquer lugar do mundo — explicou Efromovich.
O prazo dado pela Avianca para iniciar o compartilhamento de voos com as empresas da Star Alliance é de seis meses.