Comédia publicada no ano de 1860, sendo os originais de 1857, foi retirada de cartaz após a segunda exibição. Parte do público ficara escandalizada. Quando voltou ao palco, pela terceira vez, o chefe de polícia da Côrte ordenou o fechamento das portas do teatro. Alencar, inconformado, escreveu nas páginas do Diário do Rio de Janeiro, de 22 de junho de 1858: "Será imoral uma obra que mostra o vício castigado pelo próprio vício; que tomando por base um fato infelizmente muito freqüente na sociedade, deduz dele conseqüências terríveis que servem de punição não só aos seus autores principais, como àqueles que concorreram indiretamente para a sua realização?" (Lira Neto. O inimigo do rei ... . São Paulo : Globo, 2006. p. 190). Esta segunda edição, parte de um contrato de Alencar com a Garnier, datado de setembro de 1863, para reedição de suas peças teatrais.