Título: Liderança, ativo em alta
Autor: Rafael Rosas
Fonte: Jornal do Brasil, 06/03/2005, Economia & Negócios, p. A19

A preparação de executivos incorpora receitas sortidas. Remo, simulações de guerra e outras heterodoxas dinâmicas dividem espaço com especializações cujas prioridades seguem os ventos do mercado internacional. A bola da vez é a liderança, observa o professor Elsom Valin, diretor da Fundação Dom Cabral, voltada à capacitação de executivos.

- Hoje é preciso oferecer um algo-mais, o que só é obtido com a qualificação das lideranças e o estímulo à criatividade - afirma Valin, um dos idealizadores do recém-lançado Centro de Desenvolvimento do Conhecimento em Gestão.

O empreendimento de R$ 20 milhões, ao qual já aderiram empresas como TAM, Usiminas e Telemar, divide-se em seis núcleos, entre eles o aperfeiçoamento de líderes e a responsabilidade social.

Ambos contemplam preocupações crescentes no mercado. Representam caminhos rumo a diferenciais competitivos e padrões internacionais. Assumem relevo superior à medida que avança a participação comercial do Brasil lá fora - inclusive como exportador de mão-de-obra qualificada, como mostrou reportagem de domingo passado no JB.

- O aprimoramento das lideranças e da responsabilidade social está entre as prioridades das empresas nacionais, pois vai ao encontro de grandes necessidades do mundo corporativo - explica Valin.

A liderança é mais valorizada quando concilia interesses individuais com as metas da companhia.

- Sem bons líderes, não há como obter harmonia - frisa.